Capex caiu devido à queda de preços dos painéis solares, diz head da WEG no Greener Summit 2023
O Capex de usinas solares no segmento de GD e GC registrou queda nos últimos meses por causa da redução no custo dos módulos, tornando o investimento em sistemas fotovoltaicos mais rentável em 2023.
A análise foi feita por Harry Neto, head da WEG Solar, durante um dos painéis de discussão do Greener Summit 2023, intitulado de Cenários de Capex de GD e GC. A discussão teve a participação de Márcio Takata, diretor da Greener, e Ramon Gomes, diretor-executivo da Valmont Solar.
No painel foram discutidas as restrições na cadeia de suprimentos e a demanda crescente por energia solar em todo o mundo em 2023 e 2024. Os preços dos insumos usados na fabricação dos painéis solares foi considerado por eles um fator relevante e que influencia diretamente os custos de kits fotovoltaicos.
Além disso, os profissionais destacaram que as empresas e os investidores do setor de energia solar devem estar atentos aos fatores que influenciam o Capex, como o preço de módulos, visando garantir a viabilidade financeira para seus projetos.
O Greener Summit 2023 ocorreu em São Paulo (SP), entre os dias 16 e 17 de maio, com diversas palestras sobre o mercado de energia solar e o setor elétrico brasileiro.
No primeiro dia do evento, Helder Souza, CEO da TR Soluções, examinou as tarifas de energia no mercado regulado, incluindo créditos tributários, encargos de energia reserva e subsídios CD e GD. Também foi apresentada a previsão de crescimento do mercado.
Durante a sua palestra, ele destacou que é primordial estar atualizado sobre as tarifas de energia para tomar decisões estratégicas e aproveitar oportunidades no mercado regulado.
No mesmo dia, Vinicius Vitti, consultor da Greener, falou sobre a rentabilidade de projetos solares em geração distribuída. Foram abordados aspectos regulatórios e tributários, além da análise de viabilidade de projetos de geração compartilhada e autoconsumo remoto.
Quem também marcou presença no palco do evento foi Ricardo Costa, presidente da GD Solar, e Rodrigo Lima, da Proton Energia. Junto com Takata, debateram os desafios do cenário atual de mudanças no setor elétrico, como a preparação dos investidores, a importância da geração distribuída e compartilhada e os ajustes regulatórios.
Ainda no primeiro dia, também houve um painel de discussão que contou com a presença de Bárbara Rubim, da Bright Strategies, Frederico Boschin, da Noale Energia e Márcio Takata, da Greener, para falar sobre temas relacionados à regulação da geração distribuída.
Já no segundo dia do evento, Luiza Bertazzoli, coordenadora de inteligência de mercado da Greener, apresentou o panorama do mercado de construção de usinas fotovoltaicas, além de discutir sobre o mercado de EPC solar e o potencial de demanda para os próximos anos.
O tema capacitação e melhores práticas na construção de usinas foram explorados por Nathan Rosa, consultor da Greener, Rubens Brandt, proprietário do Grupo Energia, e Eduardo Bomeisel, da Origo Energia. Além disso, foi reforçado como é essencial procurar construtores de excelência e capacitados, sempre seguindo um planejamento rígido.
Fonte: Canal Solar
Autor: Redação do Canal Solar
Foto: Divulgação/Greener